sábado, 23 de fevereiro de 2008

High School-MT Finaliza novo Single e Coloca Vídeo Demo No Ar!


Depois de 7 meses do lançamento do Primeiro disco dos cuiabanos do High School e um ano de 2007 de vários shows, resenhas e claro um novo publico, o High iniciou o ano de 2008 com uma nova formação, agora com apenas 4 componentes, logo após a saída de Marcos Kaqui.

Juliano Go, Bruno, Pedro e Junior entraram em estúdio e começaram a gravação de um novo Single que deve estrear no segundo disco que devera contar com 13 faixas e uma faixa exclusiva que não pode ser colocada no “Go Highs”(Portenho Records 2007) por efeito de direitos autorais.

A Musica intitulada “O TEMPO” tem a mesma “bagatela” de Tchucka Junior. Produtor do sempre bem falado “Go Highs” e deve entrar na internet dentro de uma semana.

Pegando carona a produtora cuiabana ‘OCT”(Operação cavalo de tróia) lançou um vídeo demo do “Intervalo OCT” com o High School em um colégio de capital cuiabana.

Boa dica para ver os Gordinhos do High em Vídeo!


Video.

Video-O TEMPO(ao vivo no Rio)

Dissonicos Destaque do Site da Torneira Produções!




A TPI(Torneira Produções Independentes),alem de colocar boa margem a “Curadoria Digital”, abre espaço de capa em seu site, destacando a parceira entre a Portenho Distro e os “selecionáveis” DISSONICOS.Alem disso a Nota trata sobre o quadro de apoio entre a parceria Portenho/TPI, especificamente na troca de experiências e claro de divulgação entre as tais citadas!

Site Torneira.

Encontre a Visão Do Grito Rock-MS.


(Boss Matsumoto)



Que dia foi aquele, não?

Tá, se você não foi, me desculpe.

Eu me diverti horrores naquele lugar!

Um local bacana, com tamanho bacana, pessoas bacanas e bandas excelentes.

Versão sul-mato-grossense do Grito Rock!

Tudo começou com apenas 1 hora de atraso, mas nem o público, nem as banquinhas e nem o bar atrasaram. Tudo cronometrado.

Pessoas e mais pessoas começam a chegar ao local. Lógico que sons de guitarra + baixo + bateria + grito atraem a moçada. Moçada que está cada vez mais bem vestida! Antigamente haviam pessoas de jeans e camiseta e só. Jeans rasgado, é claro. Cabelo descabelado, lógico. Mas aparentemente algumas coisas mudaram. As franjas estão bem mais penteadas e os acessórios mais incrementados.

Um pessoal cabeça que bebe tudo que há de mais barato. Isso é ótimo, porque depois que experimentam do bom, é difícil voltar se aproximar de um gargalo de suquinho gummy.

Noite de rock, rock novo com influências de bandas nacionais independentes como Glória, Envydust, NxZero, Granada e Gramofocas. Até cover de Raimundos rolou com o pessoal que veio lá de Dourados para botar a casa abaixo.

Público com muita energia, mas tímida no começo. Porém sabiam cantar quase todas as músicas, um pouco de cada banda, bem alto. Acho que deve ser influência do Sobá. Eu sei que deve ter alguma substância naquela sopa-nipônica que faz a galera do mato tirar o grito lá do fundo do intestino.

Volta pro show! Todas as vertentes do punk-ska-emo-core.

Bandas novas e bandas velhas, né Bizarros?

As bandas novas chegam cheia de gás, enquanto as bandas velhas ganham cada vez mais respeito. E merecem respeito mesmo! Não é fácil uma banda sobreviver em um lugar tão distante de São Paulo ou do Sul, que é onde o pau come solto. Tudo vai melhorando conforme o tempo, mas imagina isso há 10 anos atrás? Eu estava vendo um vídeo do primeiro show do Holly Tree em Campo Grande no Barfly de 1998. Meu Deus, que galera esquisita! Mas dava pra ver que era uma galera com muito gás pra pra rodas de pogo.

Volta pro show!

Voadoras e pontapés substituem a rodinha punk, massacrando alguns pés e alguns cotovelos, mas nada de sangue.

No show do Repúdio, onde eu achei que a cobra iria fumar, não fumou. Mas no palco a porradaria comeu solta.


Second Fase mostraram muita responsa em cima do palco, já podem passar para a primeira fase..


Rocket 72, de Dourados, divertiu a galera com guitarras destorcidas, semi-desafinadas e ligadas a 100000000 de voltz.


High School, de Cuiabá, mostrou porque tem o High no nome. Sinistra a interação da banda. Guitarra bem trabalhada, baixo nervoso, bateria revoltada e voz detonadora.

Sem fim, do Distrito Federal, viajou 23 horas de ônibus, graças a maldita ponte desabada, mostrou porque veio de tão longe para alguns minutos em cima do palco. Pedrok, o vocalista, tem uma voz peculiar, guitarras alopradas e cozinha mestre-cuca.


Firstations, hoje mais Firstations que No Pride, manteve o swing. Punk Rock Class 94-crú.

Bizarros! Cada vez mais charmosos e elegantes, também se mostraram mais a vontade no palco. Só com um sorriso, Buxexa é capaz de apaixonar qualquer garota de Campo Grande. Mas como o baterista, Chapola, não sua enquanto toca?

Para finalizar, como a Portenho faz um evento tão bom, com tantas bandas boas, com toda a dificuldade de organizar um show e em um só dia?

Novamente, quem não foi perdeu.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

2ªParte Da Tour Do Nitrominds Na Europa.




Por(André Luiz Alves)


07.02 – GENHALSEN – ALEMANHA

Pode crer o hotel era mesmo do caralho, mas eu chego lá em breve.. Lorbass era o nome do lugar, pra variar chegamos bem cedo como de costume, e tocamos com uma banda local , mas vou te falar , q merda, nao tinha muita gente.. bem depois do carnaval , sabe como é todo mundo de ressaca por ai.. fomos ao hotel , tivemos que dirigir uns 20 minutos em direcao a Bavaria, ficamos em um hotel maravilhoso , um quarto cado um, a dono do lugar plantava umas ervas lá mesmo, uma doidona mais ou menos da nossa idade, foi ducaralho, lugar com um bom banho uma ótima comida.


08.02 – WIESBADEN

É a capital de Hessen, estado q estamos viajando no momento, pico encheu depois do show, nosso show foi uma merda diga-se de passagem, mas encontramos novos amigos a banda suporte destes dois shows é a banda Francesco, o vocalista fala espanhol, faalou bastante com a gente, a quantidade de schnaps (pinga) foi impressionante, sem banho dormi em cima do palco, o lugar nao era sujo nao, como o de Amsterdam, mas pra se afastar dos mais bebados, lá foi uma grande escolha, estamos dirigindo a Hagen, sera que sera melhor? Sera que a overdose do carnaval já passou por aqui?

Ninguem sabe, nem nós… igual aquele musica q tem no filma Carandiru, quando aparece a Rita Cadillac, “ é bom para o moral….”


09.02 – HAGEN – JUZ PELMKE

Pico imenso, adesivos do Dead Fish na area, brazucas na area. Como sempre chegamos cedo pra caralho,mesa lotada de rango, os Francesco´s já estavam no pico.

Fomos passar o show, parecia q estavámos tocando no Via Funchal ou algo parecido, som do placo estava impecável, pegamos um dos melhores técnicos de ssom até o momento, pq do dia anterior era um cabeludo Tosco que nao fazia nada do que a gente pedia,

Noticias ruins, banda de abertura tinha cancelado, pensamos que bom pq é uma banda a menos e que merda pq quando cancela alguem local , vc perde em público local tb. Mas deu tudo certo , quando fomos tocar o pico estava tomado, de tios, pessoas estranhas, mulheres bonitas, etc,etc todo o tipo de gente, o cara da luz era um misto de Beto lee com Joe Ramone, mina do bar era a própria Nina Hagen !!! hahaha, fizemos o melhor do show da tour com o melhor set e melhor som, pessoal do Francesco tb mandaram bem pra caramba.

Show feito, banca do merchandise lotada! Isso nos ajuda pra caralho! E festa no bar do lado do pico, ficamos lá com os caras do Francesco até as 5 da manha comemorando “o finalmente um show que presta tour!!”. Aqui a gente nunca sabe o que vai acontecer, pode vir 100 ou vir ninguem aos shows, muito estranho.

A gente está contando quantas vezes o lalo elogia o rango q ele come, tipo na lazanha ele disse que estava boa umas 20 vezes!!!


10.02 – OLDENBURG – SALON JURGEN

Cidade dos nossos amados amigos do Bitume, chegamos no Salon Jurgen, lugar bem pequeno desta vez, todo mundo assistindo ao telao o show do Bremen contra o Bayer de Munich jogar,

Uwe, baxista do Bitume, nos levou a casa dele pra comer alguma coisa, ou seja, nao tivemos que ficar esperando no lugar como de costume, chegamos o Bitume já estava arrumando as suas coisas no palco, enfm eles sao os local heroes da cidade e iriam abrir o nosso show, estranho, mas enfim..chegamos e apavoramos de novo, nao sei o que deu na gente mas este final de semana estamos meio q pegando o ritmo, sao 8 shows seguidos, voz indo pro saco, sabe lá quando vai falhar… show foi matador, nunca vendemos tanto merchandise, só cds foi uns 20!

Sempre bom tocar com amigos, pq eles fazem tudo para gente se sentir em casa e isso é ótimo, por que, nao sei para quem le isso aqui acha que tudo é apenas festa, mas lugares como Hagen que eu dormi no palco, cheio de bitucas de cigarro em volta ou como em amsterdan que dormimos no squat sem aquecimento, vc fica pensando o que eu to fazendo nesta merda aqui.

Mas a tour segue, fico pensando se no brasil as pessoas ainda pensam na gente, temos alguns shows quando chegar e depois vamos seguir a tour pra Argentina, sera muito loco ir pra lá, mas saudades de ficar em casa também está cruel.

Seguimos agora para Boon , segunda feira da ultima vez que a gente foi estava ducaralho, vamos ver e terca vamos tocar no Sonic Ballroom, todos nossos amigos vao estar com certeza.


11.02 – BOON – KULT 41

Well,well, o se esperar de uma segunda-feira, novas leis nesta aéra , nao podemos fumar dentro do lugar, dizem que a partir de julho em nenhum lugar mais vc poderá acender um misero cigarrinho nestas bandas, nao sei como este poo daqui vai fazer, pq dá pra cortar com a faca a fumaca de cigarro dos lugares que passamos.

Plena segundona o bando de pinguco que é a minha banda está pronta pra mais um dia de rock, quem fez o suporte desta veez foi Academies, segunda banda do Mathi do D.sailors, eles fazem um som alternative, contam com o charisma do vocalista Alex, que alias é um cara pra lá de engracado..

O som deles é bem paradao, pras 50 pessoas que estavam seria o seguinte: ou eles estavam odiando ou amando e quando fossemos tocar todo mundo sairia fora, Nirominds está cada dia mais barulhento e como o tempo passsa devemos estar bem proximo da surdez. Nosso show foi succceeesssuuuu total, todo mundo pedindo pra gente tocar mais, mas como nnao podia passer das 22 tocamos meia hora, mas bastou pra vender bastante cds no dia,

Ainda bem , pq sao muitos shows seguidos e em Oldenburg a festa foi até tarde.



12.02 – KOLN – SONIC BALLROOM


Se existe alguma coisa que eu possa me orgulhar deste 14 anos de carreira zuada q tenho é que pelo ao menos em 1 lugar do mundo a gente bastante fans e amigos como nesta cidade, o show foi sold out, teve roda de polgo, garrafa voando, set list de mais de 1 hora e meia e vendas abusivas de cds. Clima estava perfeito para a festa que viria a seguir, quem abriu o nosso show foi a banda do nosso motora tour manager chamada kaeng e depois mathi de novo com o academies, mas diferentemente do outro dia todas as bandas tocaram muito bem


Hey dead fish!! Ta na hora de mudar de profissao de musico pra grafiteiro, tinha pintado dead fish em tudo q é lugar, se marcar eles pixaram a té a privada do lugar!!


Este dia foi inesquecível tanto quanto o show de hagen e do Bijstand.


13.02 – off day


Opa uma pauzinha é sempre boa, lalo e edu foram no ensaio do D.sailors, eu e o Japa ficamos na casa do Mathi assistindo só merda no youtube.. tipo claro o Vanucci falando bebado depois da ultima copa “ ehhh Itália”” “ Africa do sul..é logo ali..”

CPM 22 volta às raízes-Entrevista Com Badaui .


(Helinho Suzuki)


Numa Entrevista Bate e Pronto, Badaui Vocalista do CPM22.

O novo cd remete muito ao hardcore dos anos 90 e até as primeiras demos de vocês. Esse volta as raízes aconteceu naturalmente ou foi algo planejado?

Na verdade a gente não quis voltar a fazer o som que a gente fazia, acho que o “Felicidade Instantânea” é o disco mais diferente da carreira, foi o que a gente mais tentou experimentar outras influências, talvez até influências fora do punk/hardcore, tem algumas coisas que soam como Deftones, tem muita gente que tentou classificar a gente como New Metal, mas isso eu já acho um exagero. Mas nesse novo cd o CPM ta fazendo o som que sempre fez desde a origem.

As músicas “Tempestade de facas” e “Maldita herança” é completamente diferente de tudo que vocês já fizeram. Como você acha que os fãs vão reagir ao ouvi-las?

É difícil falar disso porque o CPM em 95 fazia um som que era voltado bem mais para o hardcore mais pesadão, com menos melodia que tem hoje. Então a gente tá trazendo de volta alguma dessas influências que a gente tinha no começo da banda, mas acho que os fãs vão gostar porque eu to achando que ta tudo muito doce por ai, então acho que essas músicas podem vir como algo mais novo.

O novo cd é uma resposta também para quem acha que vocês são emos?

Não, pode até parecer uma coincidência assim, para mim se o CPM teve alguma influência emo, é do emo verdadeiro dos anos 80/90 tipo Jawbreaker, Sunny Day, até o Samiam e não esse emo de hoje em dia que mais em cima do visual do que do som. A gente não precisa dar resposta nenhuma se a gente é emo ou não, nem pensamos sobre isso.

O que mudou com a entrada do Fernando? Ele trouxe outra sonoridade para a banda?

Você pode sentir isso no disco, acho que a cozinha ta muito mais power que em qualquer outra época, até mesmo a gente ter gostado da gravação do Luciano no baixo no “Felicidade Instantânea”, o cara não é baixista, ele é guitarrista e agora o Fernandinho criou linhas de baixo, fez músicas... Além de tudo isso, o que a gente ganhou como músicos com ele entrando, foi a experiência dele como produtor, dentro de estúdio ele sabe a sonoridade que quer tirar e sabe como fazer isso.

Falando um pouco do mercado fonográfico, você acha que a mídia cd está com os dias contados? Você acha que o CPM 22 ainda lança mais um trabalho neste formato?

Acho que o cd em termos de marketing e vendas ele ta praticamente morto, mas acho que ainda tem pessoas que gostam de ter cd, assim como algumas pessoas mais velhas gostam de ter um vinyl, você pode ouvir de várias formas o som, seja num toca-disco, seja num mp3, acho que só criaram novas mídias, ele não ta completamente morto em termos de uso, mas em termos de mercado acho que ele ta perto do fim.

O que mais você tem saudade da época independente?

Da falta de compromisso, de poder ficar bêbado sem se preocupar se o som ta bom ou não, se você ta cantando afinado, a diversão, a inocência de quando se é uma banda independente, eu digo no meu caso porque quando a gente era independente eu era bem moleque, mas com certeza não é só diversão e rola um trabalho bem sério das bandas mais antigas e já faz esse trabalho independente há algum tempo.

E o que você acha das bandas novas se preocupam mais com o visual e esquece do musical?

Não questiono o nível musical dessas bandas, mas acho que todas tão bem parecidas e o visual ta muito mais presente que na nossa época, nunca me preocupei com isso, a gente sempre tocou em buraco, suando, nojento e só por umas cervejas em troca.

Vocês atualmente que estão cuidando do myspace, fotolog estreitando assim a relação entre fã/banda. A idéia era essa? Estar em contato cada vez mais com os fãs?

Sim, acho que esse lado da internet é a melhor coisa, de você ter a proximidade, mesmo a distância, de outros estados, outros países, acho que esse é o lado mais legal da internet, se for para falar do trabalho relacionado à banda ou usar para você rever amigos é uma coisa bem legal, agora tem o lado negro da internet também, a falta de segurança, nego falar o que quer, fazer montagens, inventar coisas sobre pessoas, inclusive de mim... Mas cada vez mais a gente quer essa proximidade com o fã pela internet mas só pelo esse lado de quem gosta da banda mesmo, não ficar entrando em assuntos que não tem nada a ver com a gente.



-Helinho Suzuki é Baixista Da banda Paulista Food4life e Jornalista Da revista Tribo Skate.


Torneira Produções-DF Lança Site e Curadoria de Bandas!






Depois da produção do Grito Rock-DF, a produção do distrito federal ganha mais um meio alternativo de shows,eventos e porque não novos rumos ao “Representativo” circuito da capital presidencial. A torneira produção teve já em seu currículo vários eventos de primeira linha como Grito Rock e Festival Torneira Mecânica que levou a banda gaúcha Tequila Baby a Brasília, inclusive dando espaço a bandas locais como Os pOrtenhos DISSONICOS.

Fato é que a produtora inaugura o novo site com uma Curadoria de Bandas,que tem o forte esquema em divulgar sua banda e porque não trocar fiéis experiências com outros estados afim de integrar o centro oeste.

Então bandas,produtores e curiosos querendo conferir os vários temas da Torneira Prod!


.Torneira Web

sábado, 16 de fevereiro de 2008

André Nitrominds e a Tour Gringa Do Nitro.


Por André Luiz Alves.


Bem.. sempre dificil comecar a falar sobre nossas viagens doidas pelo mundo, mas enfim…fomos de Varig, chegamos de van com nosso amigo motorista Roberto Carlos, um figura, tivemos que achar ele as pressas pq o cara que ficou de nos levar deve estar preso, ou sei lá.”
No check in qualquer paraguaio ou sacoleiro ficaria morrendo de inveja das nossas malas cheias de muambas, compramos até uma sacola Hippie pra levar o merchandise, azul jeans só falta um patch do Raul Seixas nela. Um atraso básico no embarque e é nois voando pra Alemanha de novo.

Dia 01 –

chegamos em Frankfurt, bem atrasados, mas nosso motora Chris estava atrasado tb, nosso destino seria Koln, vamos ficar na casa do Mathi, batera do D.Sailors e do Academies, bandas que todos q lerem esta parada vao ouvir mais vezes.

Fizemos o básico, fomos ao posto de gasolina e compramos vários cases de cerveja pra comemorar nossa chegada a casa de um amigo pra lá de especial. Bem ficamos prá lá de chapados e dormimos, próximo dia seria dia de show.

01.02 - FOMOS NO DEMONIO

Antes de tudo , fomos pegar o nosso backline em Dortmund , 1 hora de Koln, chamamos ele de Devil, pq o pico chama Gate to Hell e ele é pra lá de esquisito, mas seu assistente q estava lá, chamamos ele de pequeno demonio. Mesa Boogie, Ampeg, Tama…. q demais, tudo com case, mal cabe na nossa van.

01.02 – Schwerte

Tocar na piscina? Sim, era mesmo uma bar com uma piscina dentro, eles montaram um palco dentro desta porra e foi lá que tocamos, expectativa de ver nossos amigos de Oldenburg o Bitume, teve uma banda de abertura , Krusty Crew.

Nossos amigos do Bitume sao sempre as melhores pessoas de se encontrar no mundo, todos estavam meio desanimados por que o dia seguinte foi cancelado, devido a alguns problemas com a casa de show.

O show foi nuito bom pra comecar a tour, umas 50 cabecas agitando nas músicas, muitas dores no corpo depois de tudo isso.

Show acabou , Bitume saiu fora, o q nos resta a fazer ? encher a cara de novo com um monte de alemao pinguco, foi o que fizemos até umas 5 da manha. Dormimos na casa de um deles, que mais parecia um chiqueiro, mas o cara era gente boa, queria nos ver a vontade. Indo pra casa dele , o que era inevitável, NEVE.

02.02 – Off Day – Koln

Bem de ressaca do dia anterior, tomamos um café da manha, carregamos o monstro da aparelhagem na van e seguimos direto pra casa do nosso amigo Mathi, no caminho todos pensando, opa dia off , dia de descanco, chegamos na casa dele e já saimos para balada, descancar my ass!!!fomos em um show, porque como no Brasil é carnaval aqui tb, todo mundo na rua indo para Clubes encher a cara e se fantasiando das coisas mais esquisitas q vc possa ter em mente.

Nós marcamos esta tour exatamente pra fugir do carnaval do Brasil , que olha eu acho uma das maiores merda do Mundo, nao vejo a menor graca.

Fomos a um show de punk rock qualquer , em uma casa, na verdade uma casa mesmo, o cara colocou as bandas pra tocar na cozinha dele. Se isso fosse no brasil acredito que ele agora nao teria nem aonde sentar mais , pq tudo seria roubado, mas as bandas estavam tocando entre a sala e a cozinha, q era uma sala até que grande. Cumprimos a nossa missao de ficar bebados de novo, porém a próxima cidade seria bem longe, Berlin, longe pra cacete, horas e horas de viagem.

Achei um sistema interessante, eram 5 bandas, na entrada vc ganhava 5 feijoes, no bar tinha uns cofrinhos com o nome da banda, vc depositava lá dentro os feijoes, ou seja quem tivesse mais feijoes, ganharia uma pouco mais de dinheiro.


03.02 – Berlin – Mellow park

Se nosso amigo Rato estivesse aqui conosco ele iria pirar neste pico, uma pista de skate imensa do lado de fora, alguns pivetes dando um role, quem dera estava um frio do caralho do lado de fora, uns 3 graus mais ou menos.

Suporte desta noite seria o Grubby Things, quem será esta porra,? os caras chegaram bem mais tarde que a gente, pois aqui tem que chegar cedo todos os dias pra passar o som e etc,etc,..

Afinal os caras eram do caralho, gente fina pra cacete, o baixista parecia o Rob Hallford do Judas, o batera era a cara do Jack Black e o guitarra a cara do Jack Bauer do 24 horas, pessoal gente boa, mandaram um puta punk rock., Vocal de uma mina que aliás era Turca!!

Nao tinha quase nenhuma alma viva no pico, Berlin de domingo é ruim para shows, se nao tivessem cancelado o nosso show, nao faria o menor sentido tocar por lá, mas compromisso marcado, tem que ir. Mas o que importa é fazer o melhor possivel todas as noites para que o seu nome e nome da merda do país q vc vive, fique com uma boa impressao.

Bem depois do show , vc sabe , bebemos até as 5 horas da manha. Dia seguinte, voltamos para casa do Mathi em Koln, horas e horas de Estrada.


04.02 –Off Day– koln

Day off, nao fizemos muita coisa, ficamos lá bebendo e assistindo alguns filmes, apenas relaxando, sendo que vamos tocar em um bar que já dedicamos uma música pra ele, Bijstand, um som instrumental que tocamos em todos os shows pelo Brasil e tb tem o fato que sera anniversário do Lalo, nem preciso dizer que isso pode ser uma catastrofe para nossos figados, já baleados de dias e dias de muita cerveja. For a que o bar fica na cidade de Neijmegen, cidade dos nossos amigos do Bambix e tem mais fica na H O L A N D A ; se é que os leitores entendam o significa isso… ai Jesus!!!

Estou tentando para de fumar ou pelo menos fumar menos, estou tentando ficar na van sem fumar pelo menos, vamos ver se eu consigo!

Na proxima parada por aqui vamos postar o show de Nijmegen e Amsterdam. Será uma semana puxada, 11 shows seguidos sem nenhum Day Off.


Rock on!!


05.02 – Nijmegen – Holanda – Bijstand

Foi só colocar o pé na Holanda comecou a chover.. hehe bem vindo a Holanda, estávamos indo ao nosso bar favorito, chegamos cedo como sempre, tomamos um café para rebater os animos e fizemos o sound check, sabe como é esperar até tudo comecar.

Tocou duas bandas antes q eu nao vou lembrar o nome nem fudendo agora, porem posso dizer q eram ótimas, tipo uns pivetes, mandam um som a lá circle jerks.

Ja estava chegando a nossa hora de tocar , o pico estava cheio pra cacete até que o Bambix chegou, eles viajaram 9 horas pra ver a gente em sua cidade natal, lalo aniversariante da noite, ganhou um monte de coisas , camisetas , cds etc,etc.

Holanda é um lugar dificil de tocar, mas tocamos tao bem q colocamos todo mundo pra pular, tivemos q fazer o Biss 3 vezes, nao deixavam a gente sair do palco.

Lalo ganhou uma super caneca de breja e teve até parabéns pra vc!!! Depois só lembro da festa, ficamos bebendo igual a uns loucos até sei lá q horas da manha com os nossos amigos do Bambix e seus amigos tb. Dormimos na casa do promoter, em cima do Bijstand, pra lá de perto

O mais legal foi tocar a musica Bijstand no próprio Bijstand!!!


Estou na van, no bom e velho lap top do motora, indo pra Hamburg, longe pra caralho. Hoje o tempo tá parecido com o da Transilvania, uma merda, quase 500 km!!


Vamos ver os nossos amigos do Schtottgrenze, banda famosa aqui na Alemanha e vamos tocar com o D.Sailors, faz tempo que nao vemos Uli e todos!